16/04/2021

Pressão de profissionais da educação e entidades levou presidente da Câmara a retirar projeto que obriga reinício das atividades presenciais e pode interferir no direito de greve.

A mobilização sob pressão de profissionais da educação e simpatizantes fez com que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) não pautasse hoje, 15, a votação do Projeto de Lei que classificaria a educação como atividade “essencial” (PL 5595/2020). Desde as 10h, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a Internacional da Educação, o Fórum Nacional Popular da Educação (FNPE) e o movimento Educação Pública Eu Apoio realizaram manifestações virtuais que não só tomaram as redes sociais como bombardearam por e-mail e WhatsApp os deputados.

As entidades também denunciaram o projeto como uma manobra para que os trabalhadores em educação retornem às comunidades escolares no pior momento da pandemia, além de criar brechas para cercear o direito de greve das categorias profissionais envolvidas na atividade educacional.

Extra Classe; 15/04
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