18/05/2018

A audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho entre o Sinpro Santos (com outros 24 sindicatos de professores) e o Sieeesp (sindicato dos donos de escolas) terminou sem acordo. A reunião foi realizada na tarde de quinta-feira, dia 17.

Os representantes patronais mantiveram a mesma proposta apresentada ao TRT em 19/04 que retira ou reduz diversos direitos históricos conquistados pela categoria e que já foi rejeitada pelos professores. Segundo o representante do Sieeesp, José Antonio Antiório, esta proposta partiu de demandas das escolas.

O professor Celso Napolitano, presidente da Fepesp e diretor do SinproSP, lembrou que existe consenso em parte da Convenção e que as divergências não se referem ao reajuste de salário, mas esbarram em algumas cláusulas que estão diretamente relacionadas às condições de trabalho, como recesso, garantia semestral de salários, bolsa de estudo e férias. “São cláusulas que existem há anos e que já foram incorporadas pelas escolas, não oneram as empresas”, disse Napolitano. Segundo o professor, os mantenedores querem ter liberdade para contratar de forma precária e a baixo custo.

O desembargador Carlos Roberto Husek insistiu que um acordo deveria ser a melhor saída para os dois lados. Diante da negativa dos representantes das escolas, ele fez uma nova proposta: seriam levadas a julgamento apenas as cláusulas sobre as quais não houve acordo. O Sinpro Santos levará a proposta à assembleia dos professores. Ao final,  acabou concordando em levar a proposta para discussão e se comprometeram a dar uma resposta até 22/05.

Aumentar a pressão

Estamos num momento decisivo da campanha salarial. Mais do que nunca é preciso ampliar a pressão sobre todos os patrões, escola por escola. A assembleia no Sinpro Santos, no próximo sábado (19), será um momento único para decidir as ações das próximas semanas, inclusive a greve da categoria. Pra começar, uma boa ideia: convencer pelo menos dois colegas a comparecer à assembleia!

Clique na imagem para ler a íntegra da ata da audiência

 

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Publicado originalmente pelo Sinpro SP

 

É GREVE 4