30/11/2015

No sábado dia 28 de novembro o Sinpro Santos recebeu diversos professores para a realização de assembleias e reuniões para a deliberação de acordos coletivos, bem como, discussões e decisões políticas no sentido de acabar com as irregularidades cometidas pelas escolas.

Desde às 9 horas a diretoria do Sindicato recebeu professores, ouviu suas demandas, propôs ações políticas, jurídicas e consolidou suas ações na direção da ampliação dos direitos dos professores e na democratização da Entidade.

Às 13 horas muitos continuaram na casa e, reunidos em Assembleia, os professores do ensino superior e de educação básica discutiram as principais reivindicações para a próxima Campanha Salarial. A assembleia também analisou a proposta de previsão orçamentária para o próximo ano além de deliberarem sobre as contribuições (Assistencial e Associativa) para o fortalecimento do Sindicato dos Professores de Santos e Região.

O tesoureiro do Sindicato, Ricardo Rigo, destacou o momento sólido e equilibrado das finanças da entidade, principalmente a sua capacidade em cumprir seus compromissos trabalhistas, pagar a construção da nova sede e ampliar os serviços de atendimento aos professores com qualidade. Finalizou com a discussão sobre as formas de custeio do Sindicato, propondo e conseguindo a aprovação por unanimidade da manutenção da política de ampliação do quadro de associados com a mensalidade associativa de R$ 10,00 e a cobrança da Assistencial em 5% conforme legislação vigente, garantindo-se o amplo direito à oposição.

Previsao orçamentaria_2016

Com as decisões sobre o Orçamento do Sinpro para o ano de 2016 encaminhadas e devidamente aprovadas, o Presidente do Sindicato, Walter Alves abriu a discussão da Campanha Salarial, destacando as dificuldades que enfrentaremos, mas com grande otimismo pela demonstração de organização e mobilização apresentadas neste sábado.

A pauta que foi aprovada está organizada em quatro grandes eixos de luta:

  1. a) Reajuste salarial, com reposição integral da inflação e aumento real
  2. b) Participação nos Lucros ou Resultados;
  3. c) Aumento real e diferenciado nos pisos salariais;
  4. d) Uniformização das cláusulas sociais em todos os níveis de ensino. Por exemplo, plano de saúde, que só existe na Convenção do ensino superior, passa a ser uma reivindicação também na educação básica. Já, a complementação salarial em caso de licença médica, hoje um direito dos professores de educação básica, integrará a pauta no ensino superior.

A Campanha Salarial 2016 envolverá professores de educação básica, de ensino superior e do Sistema S (Sesi, Senai e Senac). São três frentes de negociações: uma com o Sieeesp (sindicato das escolas de educação básica), outra com o Semesp (sindicato dos mantenedores de ensino superior) e outra com os dirigentes patronais do Sesi, do Senai e do Senac.

Está agendado para 8 de dezembro uma reunião de âmbito estadual, junto com a Fepesp e os 27 sindicatos que a integram, para discutir as propostas recebidas nas assembleias municipais e estabelecer uma pauta unificada para todo o Estado.

A assembleia de pauta de reivindicações dos professores do Sesi e Senai será realizada no dia 04/02, em todo o Estado.

Quanto ao Senac, a assembleia ainda não foi marcada. Para estes professores, a campanha envolve apenas as cláusulas econômicas, pois o acordo coletivo tem validade até fevereiro de 2017.

Por volta das 15 horas, os trabalhos tinham se encerrado num dia marcante para a nova gestão do Sindicato dos Professores de Santos e Região.