10/12/2021

Por Claudia Costin

Em poucos dias encerra-se o difícil o ano letivo de 2021 e, em 2022, começa a implementação do novo ensino médio. Durante anos chamou-me atenção a curta duração da jornada escolar nesta etapa, e a proliferação de disciplinas —chegando a 15 em alguns estados, embora as obrigatórias fossem em média 13— espremidas em quatro horas de aula. Desta forma, os alunos acabavam recebendo um verniz de cada área, sem ter a possibilidade de, como recomenda Edgar Morin, religar os saberes em um pensamento autônomo, integrado e criativo.

Folha de São Paulo; https://bit.ly/3dBbiHe