Educação durante a pandemia: irregularidades no teletrabalho de professoras e professores
No campo da educação, a pandemia impôs aos professores uma drástica adaptação do ensino presencial para o ensino mediado pela tecnologia. Para muitos, é um método completamente novo.
Ponto importante que merece destaque é a irregularidade do teletrabalho ao qual os professores foram submetidos. Muitas escolas não encaminharam o contrato escrito prevendo todas as disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento de equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária para o teletrabalho, conforme prevê o artigo 4º, § 3º, da MP nº 927.
Além da ausência de amparo para a elaboração das aulas, ausência de controle da jornada de trabalho, não houve a transferência dos docentes para o teletrabalho, com a mínima garantia de amparo legal.
Se é exigido da escola a continuidade no serviço prestado, ela deveria, no mínimo, fornecer condições e materiais adequados aos professores, com treinamentos, por exemplo.
De uma hora para outra, muitos professores que nunca tiveram contato com vídeo aula, tiveram que se adaptar a uma realidade totalmente nova, com exigências ainda maiores dos seus empregadores, sem qualquer planejamento e em curtíssimo espaço de tempo.
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