04/11/2020

Rede Brasil Atual https://bit.ly/3mQoKcP

Para a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) o julgamento que inocentou o estuprador de Mariana Ferrer pode ser anulado. A advogada Tânia Oliveira, da ABJD, destaca que o juiz Rudson Marcos tem responsabilidade em ter permitido a barbárie contra Mariana Ferrer durante a audiência. “A grande agressão foi aquela audiência que é caso de nulidade”, afirma sobre o caso denunciado pelo Intercept. Rudson Marcos acatou o argumento de falta de provas, que ficou conhecido como estupro culposo, para inocentar o empresário André de Camargo Aranha. E permitiu que Cláudio Gastão da Rosa Filho, advogado de defesa de Aranha, exibisse durante a audiência fotos sensuais de Mariana Ferrer, que era modelo profissional, para “provar” que a relação sexual teria sido “consensual”. Gastão da Rosa disse que eram como imagens “ginecológicas” e que “jamais teria uma filha” do “nível” de Mariana. Depois de levar a jovem às lágrimas, o advogado de defesa fala em “choro dissimulado, falso e essa lábia de crocodilo”