13/03/2023

Enquanto frente ampla, mesmo os neoliberais deste governo devem reconhecer que a educação deve caminhar no sentido oposto da reforma atual e permitir que se criem parâmetros para a formação do sujeito, com uma educação crítica que busca a emancipação do estudante para dar a ele elementos de analise da realidade com autonomia para que possam olhar para as redes sociais e não se seduzirem com as fakenews e suas armadilhas.

Com as ameaças vigentes, uma formação acrítica torna o futuro trabalhador alvo fácil do fascismo porque, na vida prática, a exploração do seu trabalho vai ocorrer, assim como as injustiças e as seduções fáceis da compreensão de mundo que o extremismo mostra nas redes sociais. Se o estudante não aprendeu na escola nenhum mecanismo social para lidar com isso, inevitavelmente é alvo fácil para aderir ao primeiro discurso nas redes e se render ao fascismo.

Por Luís Fernando Vitagliano, cientista político e professor universitário no site A Terra é Redonda  12/03  https://bit.ly/3JctyGq