15/09/2021
Por Miriam Leitão: “O ministério da Educação já teve três titulares no governo Bolsonaro, mas não mudou suas atitudes. Tudo é muito penoso e são tomadas diversas decisões anti-educação.No caso do Enem, o MEC não havia autorizado a inscrição gratuita a quem faltou ao último exame, de 2020, por causa da pandemia de coronavírus. Houve reação dos secretários de Educação, movimentos sociais, parlamentares, e mesmo assim o ministro, Milton Ribeiro, ficou irredutível. Disse que os estudantes deram de ombro para o Enem. O Supremo derrubou a decisão do ministério. É tudo tão óbvio: numa pandemia, os estudantes não foram fazer a prova porque não puderam. E os mais prejudicados foram os pobres, os negros e os indígenas.

Agora, a Educafro anunciou que vai recorrer da decisão do MEC de reabrir as inscrições apenas a quem faltou à prova em 2020. Como disse o Frei Davi, a isenção deve ser aberta a todos os estudantes que têm direito.

A sociedade tem que brigar a todo momento porque o ministro sempre cria dificuldade. E, com isso, o Supremo tem que ser acionado a todo momento para resolver questões óbvias.

O Globo; 14/09
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