25/05/2021

Por Katya Braghini: “Não se trata aqui de criar fobia frente às tecnologias. Escrever em um papel com uma caneta é uma tecnologia. Não é disso que falo. Trata-se de problematizar diferentes aspectos desse movimento social, político, educacional que vê apenas positividade nas ditas ferramentas tecnológicas e absorve um discurso como se estivesse bebendo água. Não reconhece os grandes interesses de capital envoltos nessas transações; não percebe as transações mais ilícitas que lícitas dos governos, mediadores, entre os interesses privados e os públicos; não compreende que tecnologias de difusão de conhecimentos podem repassar qualquer tipo de conhecimento, não apenas aqueles reconhecidos socialmente; não há discussão sobre os requisitos internacionais de proteção à saúde dos estudantes que passam horas em frente a essas máquinas, por estudo e lazer; não se tem claro as regulamentações sobre a transferência de dados de crianças e adolescentes que transitam por essas plataformas e são moedas de troca etc… A lista de problematizações é mais longa”.

Outras Palavras; 23/05
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