05/04/2022

Está difícil a campanha salarial dos 40 mil professores do ensino superior no Estado de São Paulo. Segundo a Federação (Fepesp), o sindicato patronal não responde à pauta, quer reduzir direitos e também fazer mudanças lesivas aos profissionais. Data-base é 1º de março.

Celso Napolitano, presidente da Fepesp, diz: “Nossas reivindicações econômicas sequer foram avaliadas. Eles querem tratar de cláusulas sociais e cortes”. Um desses cortes é na concessão de bolsas a trabalhadores das universidades e a seus dependentes.

Hoje, a Convenção Coletiva do ensino superior garante duas bolsas de estudo para o empregado ou dependente na escola onde trabalhe. O patronato quer reduzir as bolsas pra 50%. E mais: cortar 100% nos cursos de Medicina, Psicologia, Odontologia, Enfermagem e Direito.

Flexibilização – O patronal tenta flexibilizar a relação do trabalho, concentrando aulas (por exemplo, durante 15 dias dá-se aula direto, sem poder lecionar em outro lugar). Na aula à distância – com o ensino virtual – colocam 300 pessoas numa mesma sala, de curso diferente, campi e cidades diferentes.

Agência Sindical; 05/04
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