18/05/2021

Candidatos independentes surpreenderam os partidos tradicionais e conquistaram mais de 30% dos votos nas eleições do fim de semana do Chile, o que significa que representam o bloco dominante da assembleia constituinte que vai redigir a nova Carta Magna do país.

O resultado provoca um desconcerto na política tradicional do país, que foi incapaz de canalizar as demandas sociais que a população reivindicou nas ruas a partir de 18 de outubro de 2019 e que encontraram eco em vários candidatos independentes, incluindo ativistas sociais, professores, escritores, jornalistas ou advogados.

Com mais de 96% das urnas apuradas, dos 155 cidadãos eleitos como constituintes, pela primeira vez de forma paritária e com a inclusão de 17 cadeiras reservadas para representantes dos povos indígenas, as duas listas que aglutinam candidatos que vão da centro-esquerda ao Partido Comunista, ‘Lista del Apruebo’ e ‘Apruebo Dignidad’, registram 34,2% dos votos.

A lista unificada da direita, Vamos por Chile, recebeu 23,9%, um resultado abaixo do esperado, pois o grupo acreditava que teria ao menos um terço dos representantes na Convenção.

G1; 17/05
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