A China promulgou uma lei neste sábado, 23, que limita as matrículas e cursos após as aulas, uma iniciativa que visa reduzir a grande pressão sobre os alunos, segundo a mídia oficial chinesa.
Para proteger os jovens, o governo chinês aprovou várias normas paternalistas nos últimos meses, a fim de combater as atividades que considera prejudiciais ao desenvolvimento das crianças.
Anteriormente, havia banido menores de videogames por mais de três horas por semana para combater o vício e reduzido drasticamente o uso de aulas particulares.
Nas últimas semanas, o governo também adotou medidas mais ideológicas contra a idolatria das celebridades, principalmente em relação a programas de televisão com artistas considerados “vulgares” e “afeminados”.
A partir de agora, as autoridades locais devem “fortalecer sua supervisão para que a carga dos alunos em termos de matrículas e cursos extra-escolares seja reduzida”, disse a agência oficial Xinhua, referindo-se à lei aprovada neste sábado pelo Parlamento.
“Os pais (…) devem distribuir de forma razoável o tempo dedicado aos estudos, descanso, diversão e atividade física dos menores, de forma a não sobrecarregar o aprendizado e evitar qualquer dependência da internet”, diz o texto. .
Esta lei chamada de “promoção da educação familiar” entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2022.
Estadão; 23/10
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