Para especialistas, combate as fake news precisa ser discutido em sala de aula.
Proibir a circulação de notícias falsas não resolveria o problema, alerta a presidente-executiva do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco
No Brasil, segundo o Instituto Ipsos, 62% dos brasileiros acreditam em rumores e em conteúdos falsos, o que mostra parcela expressiva da população brasileira vulnerável às notícias falsas. Nesse cenário, a educação desponta como a única forma de interromper o ciclo de disseminação de fake news. Foi o que concluíram os especialistas que participaram ontem (27) de audiência pública sobre o tema na Comissão de Educação (CE) do Senado. Segundo os debatedores, não interromper o ciclo de desinformação pode levar à segregação social e representar até mesmo risco à democracia.