31/03/2021

Ainda há o que negociar com o patronal da Educação Básica: insistimos na manutenção do que foi estabelecido na sentença normativa, nos direitos afirmados no dissídio

Em nova rodada de negociações nesta campanha salarial 2021 da Educação Básica, o patronal manteve a proposta de ignorar a sentença normativa que conquistamos no dissídio coletivo. Ou seja, recusou novas reivindicações das professoras e professores, que definimos em nossa assembleia, mas concordando oficialmente em estabelecer a convenção coletiva por dois anos.

 

Nessa concordância veio embutida uma novidade: pagar o reajuste salarial, calculado pela média dos índices INPC e FIPE, em três parcelas em 2021 e em duas parcelas em 2022. E também pagar a PLR ou abono em duas parcelas, nos dois anos de vigência

A comissão de negociação dos Sindicato, coordenada pela Fepesp, insistiu na manutenção da sentença normativa do Tribunal Regional do Trabalho, que nos deu razão e envolveu o pagamento de hora tecnológica, adicional por elaboração de prova substitutiva, pagamento incondicional de janelas e outros itens – e, ainda, insistimos nas nossas reivindicações econômicas.

 

Defesa de direitos, defesa da vida – Após essa rodada de negociação, e reunidos na tarde desta terça-feira, os 25 Sindicatos integrantes da Fepesp deliberaram por apresentar contraproposta econômica na próxima reunião de negociação com o patronal, mantendo a defesa das cláusulas conquistadas. Foi também discutida nessa reunião a continuidade do processo de negociação e o fortalecimento da mobilização das educadoras e educadores em todo o Estado.

E nesta hora de defesa de nossos direitos, reafirmamos nosso esforço pela preservação da vida com o princípio sempre defendido de VACINA SIM, VACINA JÁ, VACINA PARA TODOS!!

Fepesp