19/07/2021

O fechamento de escolas durante a pandemia impactou a educação de todos os países. Naqueles que já apresentavam uma grande desigualdade educacional, como o Brasil, os efeitos negativos atingiram ainda mais os estudantes pertencentes a grupos socioeconômicos mais vulneráveis que utilizam o sistema público de ensino.

Foi pensando nesse contexto que professores, pesquisadores, alunos e funcionários da Faculdade de Educação (FE) da USP se uniram para compreender a situação das escolas públicas, analisar o que o governo tem feito para superar a crise e pensar caminhos para que o ensino público seja prioridade na busca pela igualdade social. Com a participação de Marcos Garcia Neira, diretor da FE, e coordenação do professor Vinício de Macedo Santos, eles criaram o Grupo de Trabalho em Defesa da Escola Pública, lançado no dia 16 de junho num encontro on-line que teve a participação do pensador português António Nóvoa, da Universidade de Lisboa, defensor da educação pública.

“O poder público não deu conta de atender a população nas suas necessidades básicas de subsistência e de educação e por isso o objetivo desse GT é encontrar caminhos e valorizar os esforços que os professores da educação básica têm feito”, disse Neira durante o evento de lançamento.

Jornal da USP, 17/07
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