24/09/2021

É fato: quando, há 18 meses, todas as escolas do País fecharam as portas, o ensino remoto e mediado pela tecnologia foi o único caminho possível para que o aprendizado não fosse paralisado. O uso das ferramentas tecnológicas, que ainda engatinhava no sistema educacional brasileiro, foi disseminado. Mas do jeito que deu. “A pandemia foi um regime de emergência e todos fizeram o possível para reduzir danos, mas, quando vamos perenizar, precisamos saber o que foi emergencial e o que queremos que seja efetivo nas nossas escolas”, afirma Paulo Blikstein, professor da Escola de Educação da Universidade de Columbia (EUA).

O especialista enumera quatro desafios, que vieram à tona durante a pandemia, para a implementação da tecnologia nos processos educacionais. “O primeiro deles é que precisamos distinguir emergência de reinvenção”, observa. Além disso, ele cita a questão da carência de infraestrutura e conectividade; a urgência em criar um ecossistema de formação de professores e gestores escolares que englobe universidades, terceiro setor e governo; e, um ponto importante e pouco abordado, a necessidade de legislação e suporte técnico para garantir a proteção de dados dos estudantes. Leia, no link, a entrevista completa.

portal Terra; 24/09
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