08/03/2021

De um lado, o vírus, suas novas variantes, o risco do contágio, o medo da morte e uma pandemia fora de controle. De outro lado, solidão, depressão, perda de aprendizado, violência doméstica, desemprego, desnutrição e tantos outros males associados a uma condição de isolamento social que parece não ter data para acabar.

Encurraladas entre essas duas realidades, milhões de famílias brasileiras sofrem desde o início deste ano com a difícil decisão de enviar seus filhos de volta à escola ou mantê-los confinados em casa, limitados ao ensino remoto (ou sem ensino nenhum), aguardando a tempestade passar. É uma escolha que divide opiniões, até mesmo entre especialistas, e cuja resolução depende de uma quantidade enorme de variáveis coletivas e individuais.

Jornal da USP; 05/03
http://glo.bo/3bnut7j