28/04/2021

Atualmente, apenas 10,8% da população economicamente ativa nos Estados Unidos é sindicalizada. A parcela dos trabalhadores que pertenciam a uma alguma organização trabalhista em 1983 era mais do que o dobro da atual e, em 1950, 35% da mão de obra era sindicalizada.

Diversos fatores explicam o declínio desse movimento em solo estadunidense, mas para o professor de História Nelson Lichtenstein, autor do livro “State of The Union” e diretor do Centro de Estudo do Trabalho, Mão de Obra e Democracia, a grande virada aconteceu sob a gestão de Ronald Reagan, que comandou o país entre 1981 e 1989.

“Em 1981, Reagan acabou com a greve dos controladores de tráfego aéreo, que eram muito qualificados e conservadores. Isso enviou uma mensagem de ‘carta branca’ a políticos e executivos, que entenderam que poderiam fazer o que quisessem”, diz.

O docente destaca ainda a globalização e o enfraquecimento de sindicatos e de outros movimentos trabalhistas em países como a China como causas para a situação atual.

Brasil de Fato; 18/04
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