15/01/2014

 

 

 

 

Os salários de janeiro virão com os descontos de INSS e de imposto de renda calculados pelas novas tabelas, corrigidas, respectivamente, em 5,56% e 4,5%.

Imposto de renda na fonte
O limite de isenção passou para R$ 1.787,77 (contra R$ 1.710,78 em 2013) e a dedução por dependente agora é R$ 179,71 (no ano passado, era R$ 171,97).

Mas essa economia é temporária, já que a correção da tabela ficou, de novo, abaixo da inflação mais uma vez (em 2013, o IPCA fechou em 5,91% e o INPC, em 5,56%). Basta que o trabalhador receba na data base apenas a reposição inflacionária para começar a pagar mais imposto de renda.

Apesar da perda, justiça seja feita, desde o governo Lula, tem havido reajustes nas alíquotas em quase todos os anos. Mas é bom lembrar que 2014 é o último dos anos em que o reajuste está garantido, pela Lei 12.469/2011.

Isto quer dizer que é hora novamente das centrais sindicais pressionarem por uma nova lei que garanta aumentos na tabela a fim de que a cobrança do imposto fique mais equilibrada.

 

 

 

Contribuição previdenciária
A Previdência Social corrigiu a tabela em 5,56%, que corresponde ao INPC acumulado em 2013. Esse é o mesmo índice de reajuste dos benefícios previdenciários superiores ao salário mínimo. A contribuição máxima ao INSS agora é R$ 482,93 (no ano passado era de R$ 457,49).

Quem trabalha em mais de uma escola e contribuía em apenas uma delas deve prestar atenção à nova tabela. Para continuar descontando o INSS numa única fonte, o salário em uma das escolas deve ser de R$ 4.390,24, pelo menos. Caso contrário, terá que contribuir proporcionalmente nas duas escolas.

Também há casos em que o trabalhador poderá passar para uma alíquota menor. Por exemplo, quem recebia R$ 2.100,00 terá a alíquota reduzida de 11% para 9%.

 

 

 

 

 

Fonte: Fepesp