26/11/2021

Por Paulo Hebmüller, revista Adusp: “Exclusão digital de grande parcela da juventude, adoção célere de Ensino a Distância, novos formatos de cursos e modalidades de contratos e acentuada precarização da atividade docente são alguns dos aspectos de um retrato realista da educação em tempos de Covid-19 e das “oportunidades” geradas e aproveitadas pelas instituições privadas. Graças à providencial ajuda do MEC na gestão de Abraham Weintraub, até 40% da carga horária total dos cursos já vinham sendo oferecidos na modalidade EaD antes mesmo da pandemia, maximizando lucros das mantenedoras. As universidades públicas, porém, também são engolfadas na onda de “home office” e hibridismo.

“A pandemia criou a ‘mágica’, a descoberta para os mantenedores de que eles podem fazer enorme economia. Deixar apenas aulas práticas no presencial e colocar as teóricas em salas gigantescas no ensino remoto, com alunos de diferentes unidades ou cidades.

Revista Adusp; 25/11
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