18/02/2022

 

Por Claudia Costin, Diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais, da FGV, e ex-diretora de educação do Banco Mundial: “A educação em família, de fato, resgata a ideia de que aprendizagem não está limitada ao tempo e ao espaço da educação formal. Ela se inicia na primeira infância e avança no fortalecimento de vínculos afetivos, em lazeres e refeições partilhados, na solidariedade em momentos difíceis e nas narrativas de vivências dos mais velhos. Aprendemos ao ouvir como problemas foram solucionados e nas conversas ao entendermos que diferentes pessoas podem abrigar perspectivas e opiniões distintas sem precisar se agredir.

Mas não são só os pais que ensinam. As crianças e jovens trazem informações que aprenderam nas aulas, em leituras ou em trocas com colegas que podem enriquecer o diálogo. É justamente nesses contatos intergeracionais, muitas vezes na forma de perguntas, que muitos adultos continuam sua jornada de aprendizado”.

Folha de S. Paulo; 18/02
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