18/02/2021

Em 2014, Thomas Piketty revolucionou a teoria economia contemporânea com a publicação de seu livro “O Capital no século XXI”. O economista francês (Clichy, 1971) realizou uma análise da desigualdade, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, a partir do final do século XIX, com uma linguagem clara e alguns postulados contundentes, que o levaram ao número um da lista de não ficção do New York Times e o tornaram um sucesso de vendas (até o momento, ultrapassou três milhões de cópias vendidas em todo o mundo).

Piketty falou sobre o seu mais recente texto, sobre capitalismo e desigualdade, em uma conversa com o analista econômico colombiano Ricardo Ávila, em evento que compõe a programação do Hay Festival 2021, que acontece nesses dias na Colômbia.

“Eu considero que a luta de classes é importante, considero que a ideologia é importante, os dois fatores estão relacionados, mas não quer dizer que estejam alinhados um ao outro. A classe não determina a ideologia completamente, é só um dos fatores que influenciam, mas não se trata de uma relação um a um. Quando eu falo de ideologia, não a abordo com uma ideia negativa, o que quero dizer é que cada sociedade, cada indivíduo tem que ter ideias, ideologias, opiniões sobre o que considera ser a melhor forma de organizar a sociedade”.

Em seu texto, a partir de dados, números e estatísticas, o diretor de estudos da Escola de Estudos Superiores em Ciências Sociais (uma das instituições educacionais de maior reputação na França) remonta à origem das desigualdades, sob a premissa, explica, de que aprender da história de outros sempre será importante.

Leia a entrevista completa aqui.

 

Unisinos; 18/02
http://bit.ly/3bbzzSE